Detesto Beatles e, por tabela, detesto quem se inspira nos Beatles.
Andreas Hedlund, mais conhecido como Vintersorg, é mais um exemplo desses músicos prolíficos que existem dentro da música, e que conseguem ter uma carreira bem diversificada, nos projetos de sonoridade mais diferentes entre si que se pode imaginar. Vintersorg trabalha ou trabalhou em, pelo menos, 8 projetos diferentes. Alguns com uma repercussão imensa dentro do Metal, como o Borknagar, seu projeto homônimo, ou o Otyg. Todos totalmente diferentes, mas que mostram, ainda sim, a genialidade e técnica deste músico sueco.
Vintersorg escapa um pouco ao estigma que acabou recaindo sobre a Suécia, como um país exportador de bandas de Death/Black e, num momento posterior, no celeiro de bandas do chamado Melodic Death Metal, que tem como maiores representantes, entre outros, Arch Enemy, In Flames e At The Gates. Ele é um músico que passeia do Black Metal Sinfônico do Borknagar, até o experimentalismo Folk do "Vintersorg". Sempre buscando inovações e sem medo de arriscar, Vintersorg pode ser chamado de tudo, menos de repetitivo.
O disco analisado aqui em questão é o 5º da carreira desse projeto que, fora o Borknagar, é o mais conhecido do músico. O ideal seria ouvir desde o primeiro registro, porque nenhum trabalho de Vintersorg é igual ao outro. Muito pelo contrário, é sempre uma descoberta, mesmo para os fãs mais ardorosos, ouvir cada novo trabalho. Nesse trabalho, o músico explora as teorias científicas e sociológicas a respeito da criação do universo, bem como a visão popular a respeito de tal temática. Um pouco de cosmogonia, astronomia, são claramente perceptíveis.
Microscopical Macrocosm e Dark Matter Mystery (Blackbody Spectrum) são as duas melhores faixas do CD, falam, como se pode perceber nos títulos, sobre matéria escura, e um pouco sobre a teoria das cordas, que tenta explicar a origem e a disposição do universo. Tudo isso regado ao uso dos mais diversos instrumentos musicais, como sintetizadores, saxofones e violinos, isso pra citar alguns. Os vocais perambulam entre o gutural e o rasgado, até músicas praticamente declamadas, bem como passagens de tratados sobre astronomia.
As guitarras, além do uso dos sintetizadores, já mencionado, são protagonistas, com afinação alta, chegando a agudos absurdos, mas sem abusar dos solos. Mas o mais característico de tudo é simplesmente o vocal de Vintersorg. Não dá pra explicar. Você tem que ouvir. Uma obra prima da música experimental.
Veredicto do Paulo
O cara que não gosta de Beatles só pode ser revoltado mesmo. Fica ouvindo essa galera cujos nomes são impronunciáveis, moram em casas sem janelas e sem luz e tem altares para São João de Lucifer. Esse eu vou fazer questão de baixar pra sacar qual é. Se ele começar com essa frescura de cantar feito porco, eu paro.
Here!
Andreas Hedlund, mais conhecido como Vintersorg, é mais um exemplo desses músicos prolíficos que existem dentro da música, e que conseguem ter uma carreira bem diversificada, nos projetos de sonoridade mais diferentes entre si que se pode imaginar. Vintersorg trabalha ou trabalhou em, pelo menos, 8 projetos diferentes. Alguns com uma repercussão imensa dentro do Metal, como o Borknagar, seu projeto homônimo, ou o Otyg. Todos totalmente diferentes, mas que mostram, ainda sim, a genialidade e técnica deste músico sueco.
Vintersorg escapa um pouco ao estigma que acabou recaindo sobre a Suécia, como um país exportador de bandas de Death/Black e, num momento posterior, no celeiro de bandas do chamado Melodic Death Metal, que tem como maiores representantes, entre outros, Arch Enemy, In Flames e At The Gates. Ele é um músico que passeia do Black Metal Sinfônico do Borknagar, até o experimentalismo Folk do "Vintersorg". Sempre buscando inovações e sem medo de arriscar, Vintersorg pode ser chamado de tudo, menos de repetitivo.
O disco analisado aqui em questão é o 5º da carreira desse projeto que, fora o Borknagar, é o mais conhecido do músico. O ideal seria ouvir desde o primeiro registro, porque nenhum trabalho de Vintersorg é igual ao outro. Muito pelo contrário, é sempre uma descoberta, mesmo para os fãs mais ardorosos, ouvir cada novo trabalho. Nesse trabalho, o músico explora as teorias científicas e sociológicas a respeito da criação do universo, bem como a visão popular a respeito de tal temática. Um pouco de cosmogonia, astronomia, são claramente perceptíveis.
Microscopical Macrocosm e Dark Matter Mystery (Blackbody Spectrum) são as duas melhores faixas do CD, falam, como se pode perceber nos títulos, sobre matéria escura, e um pouco sobre a teoria das cordas, que tenta explicar a origem e a disposição do universo. Tudo isso regado ao uso dos mais diversos instrumentos musicais, como sintetizadores, saxofones e violinos, isso pra citar alguns. Os vocais perambulam entre o gutural e o rasgado, até músicas praticamente declamadas, bem como passagens de tratados sobre astronomia.
As guitarras, além do uso dos sintetizadores, já mencionado, são protagonistas, com afinação alta, chegando a agudos absurdos, mas sem abusar dos solos. Mas o mais característico de tudo é simplesmente o vocal de Vintersorg. Não dá pra explicar. Você tem que ouvir. Uma obra prima da música experimental.
Veredicto do Paulo
O cara que não gosta de Beatles só pode ser revoltado mesmo. Fica ouvindo essa galera cujos nomes são impronunciáveis, moram em casas sem janelas e sem luz e tem altares para São João de Lucifer. Esse eu vou fazer questão de baixar pra sacar qual é. Se ele começar com essa frescura de cantar feito porco, eu paro.
Here!
1 comentários:
Faltou a senha, animal.
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