Dizem que uma música boa ultrapassa qualquer classificação ou rotulação reducionista. Isso vale, também, de modo geral, para bandas ou determinados artistas. Isso vale duplamente para esse post. O Blackfield, que se iniciou em 2000, é uma colaboração do músico e produtor musical inglês Steven Wilson, juntamente com o músico e compositor israelense Aviv Geffen. O som da banda ultrapassa as barreiras da rotulação convencional.
A banda toca uma música Pop de excelentíssima qualidade, combinando elementos de música Folk inglesa (Perfect World), Metal tradicional (Once) em determinados riffs, além do uso de instrumentos do Oriente Médio, o que deixam a sonoridade ainda mais atraente. Essa profusão de ritmos se deve, em muito, ao universo quase infinito de atuação dos dois músicos. Steven Wilson é produtor de grandes bandas no cenário Metal, como o Opeth, Katatonia, além de participar (e comandar) diversos outros projetos musicais, em vertentes distintas, como o No-Man (música ambiente), Porcupine Tree (Rock Psicodélico e de diversas influências), Orphaned Land (produtor), além de outros 3 ou 4 projetos de menor expressão.
O Blackfield tem dois discos lançados. Um disco homônimo, de 2004, e Blackfield II, de 2007. O primeiro, que é o que está sendo analisado em questão, detem uma sonoridade um pouco mais melódica do que o segundo, que soa mais agressivo e com mais influências do Rock 'n' Roll/Metal. Esse primeiro material, segundo Steven Wilson, remonta ao primeiro encontro que tive com o Aviv, onde vimos que nossas concepções acerca de música batiam de forma significativa, e começamos o projeto.
O que se percebe quando se ouve o disco apenas uma vez, é uma explosão criativa, com letras de cunho pessoal, falando acerca de desilusões, sociedade, amores e a força da amizade em momentos de decepções, além da vida em sociedade em geral. O Blackfield é uma prova cabal de que música Pop (considerada mais "acessível" musicalmente, embora eu não saiba muito bem o que isso quer dizer) não precisa ser entupida de peitos siliconados (nada contra eles) nem parcerias com rappers com dentes de ouro (tudo contra eles), e não precisa ser recheada apenas de "baby" ou afins.
Pode sim ser prolífica, criativa e bastante bem produzida. O disco ganhou diversos prêmios quando foi lançado, o que, para um projeto que tinha por intenção ser apenas um "desafogo" dos dois músicos, é bastante recompensador. Músicas como Open Mind, Blackfield, Hello e Pain dão a cara do que é a banda. Não existem líderes ou hierarquias. Uma hora, Steven Wilson canta, outra hora, Aviv Geffen, outra hora, ambos. É tudo muito harmônico e sincero, e isso, obviamente, transparece para quem ouve.
Uma música sincera, recheada de feeling, e com músicos completos e técnicos. O Blackfield é uma de minhas bandas preferidas. Dê uma sacada, e se gostar, entre no mundo paralelo de Steven Wilson.
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O Blackfield tem dois discos lançados. Um disco homônimo, de 2004, e Blackfield II, de 2007. O primeiro, que é o que está sendo analisado em questão, detem uma sonoridade um pouco mais melódica do que o segundo, que soa mais agressivo e com mais influências do Rock 'n' Roll/Metal. Esse primeiro material, segundo Steven Wilson, remonta ao primeiro encontro que tive com o Aviv, onde vimos que nossas concepções acerca de música batiam de forma significativa, e começamos o projeto.
O que se percebe quando se ouve o disco apenas uma vez, é uma explosão criativa, com letras de cunho pessoal, falando acerca de desilusões, sociedade, amores e a força da amizade em momentos de decepções, além da vida em sociedade em geral. O Blackfield é uma prova cabal de que música Pop (considerada mais "acessível" musicalmente, embora eu não saiba muito bem o que isso quer dizer) não precisa ser entupida de peitos siliconados (nada contra eles) nem parcerias com rappers com dentes de ouro (tudo contra eles), e não precisa ser recheada apenas de "baby" ou afins.
Pode sim ser prolífica, criativa e bastante bem produzida. O disco ganhou diversos prêmios quando foi lançado, o que, para um projeto que tinha por intenção ser apenas um "desafogo" dos dois músicos, é bastante recompensador. Músicas como Open Mind, Blackfield, Hello e Pain dão a cara do que é a banda. Não existem líderes ou hierarquias. Uma hora, Steven Wilson canta, outra hora, Aviv Geffen, outra hora, ambos. É tudo muito harmônico e sincero, e isso, obviamente, transparece para quem ouve.
Uma música sincera, recheada de feeling, e com músicos completos e técnicos. O Blackfield é uma de minhas bandas preferidas. Dê uma sacada, e se gostar, entre no mundo paralelo de Steven Wilson.
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1 comentários:
Putz! Adoro esse cd *_*
gosto tanto que estou ouvindo agora =P
=*
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