Bora deixar as crianças no jardim e falar de gente grande?
Apenas o nome em cima do encarte dá uma idéia da importância desse CD. É história pura. Depois de mais de 10 anos sem um registro oficial de estúdio, o Alice In Chains está de volta! A banda do lendário ex-vocalista Layne Staley, morto por overdose em 2002, retorna com o competente Black Gives Way To Blue, tendo em sua formação William DuVall nos vocais; Jerry Cantrell (é, aquele); Mike Inez no baixo e Sean Kinney na bateria. O disco, naturalmente, foi cercado de grande expectativa. Ainda existe espaço para uma banda grunge atualmente? A própria pergunta já soa errada. O Alice In Chains é muito mais do que uma simples banda grunge. A sua originalidade, coisa que eu bato muito nas bandas que comento aqui, é evidente. Esse disco mostra o constante flerte com o Heavy Metal e com o Rock Alternativo.
A primeira faixa do disco, All Secrets Known, tem uma sonoridade total início dos anos 1990, total Seattle: riffs arrastados, lentos e introdutórios, vocal "descompromissado" de DuVall e um show da bateria de Kinney. Já a segunda, Check My Brain me fez lembrar na hora de Man In The Box, mas sem soar repetido ou clichê. A letra, por sinal, é sensacional: So I found myself in the sun, oh yeah /A hell of a place to end the run, oh yeah!
Esse, aliás, é uma das maiores virtudes desse disco. Ele consegue dizer que É um autênico Alice In Chains logo nos primeiros acordes, mas sem soar mais-do-mesmo, fato muito comum em bandas que retornam depois de algum tempo no limbo.
A criatividade está em alta. O disco tem músicas para todos os gostos. Grunge, autêntico Heavy Metal, riffs de psicodelia pura e um vocal que, se não é igual ao de Stanley (nem poderia) conseguiu, já no primeiro registro de estúdio, encontrar sua própria identidade, encontrando a harmônia necessária para o que a banda se propõe.
A terceira faixa, Last Of My Kind, é violenta. Os vocais continuam arrastados, técnicos (DuVall é realmente um espetáculo a parte. Que achado!), mas os riffs são mais crus, na veia do Metal Tradicional. Não irei descrever faixa a faixa aqui. Essas três primeiras foram apenas para dar o aperitivo de um disco que não pode faltar no acervo de todo bom ouvinte de Rock. Não se pode dizer que o disco é excelente. Afinal, para uma banda que tem Dirt e Facelift, tem que ser monstruoso, mas poderia ser o marco de qualquer outra banda menor.
Grande disco. A altura da banda. Difícil de ouvir nas primeiras vezes. Mas insista. E claro, escute a última faixa, homônima ao álbum, e se delicie com Elton John como convidado especial, nos teclados. Nikita!
Alice In Chains - Black Gives Way To Blue
Senha: uouwww.com
Apenas o nome em cima do encarte dá uma idéia da importância desse CD. É história pura. Depois de mais de 10 anos sem um registro oficial de estúdio, o Alice In Chains está de volta! A banda do lendário ex-vocalista Layne Staley, morto por overdose em 2002, retorna com o competente Black Gives Way To Blue, tendo em sua formação William DuVall nos vocais; Jerry Cantrell (é, aquele); Mike Inez no baixo e Sean Kinney na bateria. O disco, naturalmente, foi cercado de grande expectativa. Ainda existe espaço para uma banda grunge atualmente? A própria pergunta já soa errada. O Alice In Chains é muito mais do que uma simples banda grunge. A sua originalidade, coisa que eu bato muito nas bandas que comento aqui, é evidente. Esse disco mostra o constante flerte com o Heavy Metal e com o Rock Alternativo.
A primeira faixa do disco, All Secrets Known, tem uma sonoridade total início dos anos 1990, total Seattle: riffs arrastados, lentos e introdutórios, vocal "descompromissado" de DuVall e um show da bateria de Kinney. Já a segunda, Check My Brain me fez lembrar na hora de Man In The Box, mas sem soar repetido ou clichê. A letra, por sinal, é sensacional: So I found myself in the sun, oh yeah /A hell of a place to end the run, oh yeah!
Esse, aliás, é uma das maiores virtudes desse disco. Ele consegue dizer que É um autênico Alice In Chains logo nos primeiros acordes, mas sem soar mais-do-mesmo, fato muito comum em bandas que retornam depois de algum tempo no limbo.
A criatividade está em alta. O disco tem músicas para todos os gostos. Grunge, autêntico Heavy Metal, riffs de psicodelia pura e um vocal que, se não é igual ao de Stanley (nem poderia) conseguiu, já no primeiro registro de estúdio, encontrar sua própria identidade, encontrando a harmônia necessária para o que a banda se propõe.
A terceira faixa, Last Of My Kind, é violenta. Os vocais continuam arrastados, técnicos (DuVall é realmente um espetáculo a parte. Que achado!), mas os riffs são mais crus, na veia do Metal Tradicional. Não irei descrever faixa a faixa aqui. Essas três primeiras foram apenas para dar o aperitivo de um disco que não pode faltar no acervo de todo bom ouvinte de Rock. Não se pode dizer que o disco é excelente. Afinal, para uma banda que tem Dirt e Facelift, tem que ser monstruoso, mas poderia ser o marco de qualquer outra banda menor.
Grande disco. A altura da banda. Difícil de ouvir nas primeiras vezes. Mas insista. E claro, escute a última faixa, homônima ao álbum, e se delicie com Elton John como convidado especial, nos teclados. Nikita!
Alice In Chains - Black Gives Way To Blue
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