Para começar, uma análise do disco Bible Of The Beast, da banda alemã de Power Metal Powerwolf. Apenas nessa frase, uma respeitável penca de clichês dentro do Metal pode ser vista e analisada. O título, mais chavão impossível; Power Metal, gênero que (sob a minha ótica) é o mais enjoativo e mais-do-mesmo dentro do Metal, principalmente sendo proveniente de uma banda alemã, que conta com representantes famosos como Rage, Sinner, Grave Digger, entre outros. Ou seja: tinha tudo para ser mais um disco animado, metido a másculo, que passaria desapercebido.
Mas não o Powerwolf. A "Bíblia da Besta" é o terceiro trabalho da banda num intervalo de 4 anos, fato esse que demonstra uma profusão criativa dos mesmos. Os outros dois trabalhos dos lobos, Return in Bloodred, de 2005, e Lupus Dei, de 2007, seguem uma linha constante: Coros, riffs do mais clássico Heavy Metal, um vocalista poderoso (Attila Dorn) e um visual, digamos, chamativo.
Mas, mesmo com os elementos clichês (ou clássicos, dependendo de quem olhe) presentes, o trabalho da banda é digno de aplausos.
Os músicos parecem estar num estado dúbio de galhofa e seriedade. Galhofa pelo vestuário e pela temática da maioria de suas composições: Vampiros. Letras como a de "Vampires Don't Die", do segundo trabalho, dão a exata temática do que se trata o Powerwolf: Músicos excelentes, técnicos e competentes, composições recheadas de feeling e inspiração, como já foi dito mais acima. E seriedade pela produção do CD, a começar pelo encarte, de extrema qualidade, e a produção e mixagem do disco: Impecáveis. O vocalista Attila Dorn é um caso a parte. Alcançando notas altíssimas, sem cair no chatíssimo estilo dos vocalistas de bandas de Power acima citados (e se você quiser enquadrar bandas medonhas como Gamma Ray, e qualquer coisa que envolva Kai Hansen, à vontade), que parecem tentar colocar algo de cilíndrico em seus retos.
Attila canta com potência, suavidade e força, mas sempre em perfeito equilíbrio com os demais integrantes da banda, como também os coros. Equilíbrio, por sinal, parece ser a tônica do Powerwolf, a exceção de sua vestimenta. A banda parece que encontrou a medida certa, pelo menos nesse começo de carreira. Resta saber se isso será suficiente, e sa banda não se tornará um Motorhead da vida, que está há 450 anos fazendo a mesma coisa.
Riffs fortes (de Matthew Greywolf, guitarrista também do Flowing Tears); vocal equilibrado, uma temática que, feita da forma que é feita, torna a audição empolgante e divertida. Se tem nego de saco cheio de Power Metal, eu sugiro: Escute Catholic In the Morning, Satanist At Night, presente no Bible Of The Beast. Se você não fizer, ao menos, um "air drums", ou balançar a cadeira, desista e vá ouvir Nx Zero.
Se quiser conferir: Rapidshare
Mas não o Powerwolf. A "Bíblia da Besta" é o terceiro trabalho da banda num intervalo de 4 anos, fato esse que demonstra uma profusão criativa dos mesmos. Os outros dois trabalhos dos lobos, Return in Bloodred, de 2005, e Lupus Dei, de 2007, seguem uma linha constante: Coros, riffs do mais clássico Heavy Metal, um vocalista poderoso (Attila Dorn) e um visual, digamos, chamativo.
Mas, mesmo com os elementos clichês (ou clássicos, dependendo de quem olhe) presentes, o trabalho da banda é digno de aplausos.
Os músicos parecem estar num estado dúbio de galhofa e seriedade. Galhofa pelo vestuário e pela temática da maioria de suas composições: Vampiros. Letras como a de "Vampires Don't Die", do segundo trabalho, dão a exata temática do que se trata o Powerwolf: Músicos excelentes, técnicos e competentes, composições recheadas de feeling e inspiração, como já foi dito mais acima. E seriedade pela produção do CD, a começar pelo encarte, de extrema qualidade, e a produção e mixagem do disco: Impecáveis. O vocalista Attila Dorn é um caso a parte. Alcançando notas altíssimas, sem cair no chatíssimo estilo dos vocalistas de bandas de Power acima citados (e se você quiser enquadrar bandas medonhas como Gamma Ray, e qualquer coisa que envolva Kai Hansen, à vontade), que parecem tentar colocar algo de cilíndrico em seus retos.
Attila canta com potência, suavidade e força, mas sempre em perfeito equilíbrio com os demais integrantes da banda, como também os coros. Equilíbrio, por sinal, parece ser a tônica do Powerwolf, a exceção de sua vestimenta. A banda parece que encontrou a medida certa, pelo menos nesse começo de carreira. Resta saber se isso será suficiente, e sa banda não se tornará um Motorhead da vida, que está há 450 anos fazendo a mesma coisa.
Riffs fortes (de Matthew Greywolf, guitarrista também do Flowing Tears); vocal equilibrado, uma temática que, feita da forma que é feita, torna a audição empolgante e divertida. Se tem nego de saco cheio de Power Metal, eu sugiro: Escute Catholic In the Morning, Satanist At Night, presente no Bible Of The Beast. Se você não fizer, ao menos, um "air drums", ou balançar a cadeira, desista e vá ouvir Nx Zero.
Se quiser conferir: Rapidshare
2 comentários:
Esse é o boot do guitar hero que montou uma banda ou eh o King Diamond Jr? Não me surpreende em nada, essas variações são manjadas.
King Diamond ;(((((
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