Um post para recuperar a essência beligerante deste espaço de duelos musicais.
Protagonizo outro retorno musical neste blog. Depois de 7 anos, um dos pioneiros e ainda principais bandas do Black Metal voltou. O Immortal, após o Songs Of Northern Darkness, de 2002, resolveu encerrar suas atividades, deixando meio órfão quem era fã do estilo. A banda sempre foi famosa, entre outras característica, por dois pontos: As fotos tosquíssimas dos integrantes da banda (se não acredita, entre no Google Imagens e procure) e a extrema qualidade com que faziam sua música.
Mesmo sem recursos nos primeiros álbuns, via-se que a banda se destacava dentro do cenário clichê do Black Metal, que começou na Noruega no final dos anos 1980 e depois explodiu para o mundo. E isso perdura até hoje. A música feita por Abbath, Appolyon, e Horgh segue a mesma linha desde seu início: Extremismo musical, sem ser aquele tipo de som-ventilador. O corpse paint e a excelente performance dos músicos, tanto em estúdio, quanto no palco, é um atestado da supremacia de um dos reis do Black Metal.
Em All Shall Fall, a banda acertou em cheio ao não mudar radicalmente sua forma de escrever nem de tocar. As letras são diretas, sem floreios. A primeira faixa, homônima ao Cd, começa com Armed in the fires of combat, The end will come fast on this day, Stronger than the gods we fought, Triumphant for the dark prophecie.
O disco todo não se trata de um satanismo tosco e sem profundidade, como é normal em bandas atuais. Por outro lado, a banda não enveredou pelas bandas do Punk Rock, como outros pilares do Black Metal, como o Darkthrone e Satyricon fizeram, descaracterizando completamente sua sonoridade.
É exatamente esse aparente imobilismo que faz o Immortal ser tão cultuado. A banda parece ter parado no tempo, desde o começo dos anos 1990, seguindo a mesma prática até hoje. Mas, como eu fiz questão de frizar, é apenas aparente. A maturidade dos músicos é perceptível. Em The Rise of Darkness a banda consegue traduzir soa força e seu extremismo logo nos primeiros segundos da música. Bateria nas alturas; riffs sujos, uma má-produção para disfarçar, e um som direto, cortante, sem frescura.
Um viva para o conservadorismo. Um Hail para os mestres. Hail, Immortal!
Immortal - All Shall Fall
Protagonizo outro retorno musical neste blog. Depois de 7 anos, um dos pioneiros e ainda principais bandas do Black Metal voltou. O Immortal, após o Songs Of Northern Darkness, de 2002, resolveu encerrar suas atividades, deixando meio órfão quem era fã do estilo. A banda sempre foi famosa, entre outras característica, por dois pontos: As fotos tosquíssimas dos integrantes da banda (se não acredita, entre no Google Imagens e procure) e a extrema qualidade com que faziam sua música.
Mesmo sem recursos nos primeiros álbuns, via-se que a banda se destacava dentro do cenário clichê do Black Metal, que começou na Noruega no final dos anos 1980 e depois explodiu para o mundo. E isso perdura até hoje. A música feita por Abbath, Appolyon, e Horgh segue a mesma linha desde seu início: Extremismo musical, sem ser aquele tipo de som-ventilador. O corpse paint e a excelente performance dos músicos, tanto em estúdio, quanto no palco, é um atestado da supremacia de um dos reis do Black Metal.
Em All Shall Fall, a banda acertou em cheio ao não mudar radicalmente sua forma de escrever nem de tocar. As letras são diretas, sem floreios. A primeira faixa, homônima ao Cd, começa com Armed in the fires of combat, The end will come fast on this day, Stronger than the gods we fought, Triumphant for the dark prophecie.
O disco todo não se trata de um satanismo tosco e sem profundidade, como é normal em bandas atuais. Por outro lado, a banda não enveredou pelas bandas do Punk Rock, como outros pilares do Black Metal, como o Darkthrone e Satyricon fizeram, descaracterizando completamente sua sonoridade.
É exatamente esse aparente imobilismo que faz o Immortal ser tão cultuado. A banda parece ter parado no tempo, desde o começo dos anos 1990, seguindo a mesma prática até hoje. Mas, como eu fiz questão de frizar, é apenas aparente. A maturidade dos músicos é perceptível. Em The Rise of Darkness a banda consegue traduzir soa força e seu extremismo logo nos primeiros segundos da música. Bateria nas alturas; riffs sujos, uma má-produção para disfarçar, e um som direto, cortante, sem frescura.
Um viva para o conservadorismo. Um Hail para os mestres. Hail, Immortal!
Immortal - All Shall Fall
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