Boas novas vindo da Escandinávia, e não são sacrificadores de cordeirinhos que cantam em antigos idiomas pagãos e estupram ninfas no meio dos bosques. Apesar do nome de ração, o Black Bonzo desce redondinho. Na nova safra das bandas que andam enchendo a cara de rock progressivo, promovendo um revival dos 70's, o septeto sueco merece uma grande estrelinha na testa. Uriah Heep, King Crimson, Pink Floyd, tá tudo aqui, com aquela beleza de pegada hard rock que fazia a festa dos bangers da época. Tem um pé na temática nerd, mas sem levar a sério (mas também sem usar pra fazer figurino, como o Wolfmother).

O disco já abre com uma lapada fenomenal, na faixa-semi-título "Guillotine Drama". Já entram assustando e a faixa muito me lembra a igualmente sensacional "Aberinkula", com sua pegada meio circense, que, coincidentemente, abre o The Bedlam In Goliath, do Mars Volta. As bandas até tem algumas semelhanças no estilo (numericamente também), mas o Black Bonzo irá agradar a parcela que prefere um som mais limpo e menos caótico. O vocal de Magnus Lindgren tem um timbre parecido com o de Maynard James Keenan, do Tool.

Os interlúdios acústicos clássicos da década de 70 também estão presentes nesse álbum, como na faixa "War Machine". E é só petardo. Um discaço, pra ouvir junto com seu coroa cabeludo.

01. Guillotine Drama
02. Because I Love You
03. Zephyr
04. Sudden Changer
05. War Machine
06. Hou Do You Feel?
07. Tell Me The Truth
08. Nest Of Vipers
09. Supersonic Man

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