Existem certas bandas que simplesmente não conseguem ser encaixadas satisfatoriamente em nenhuma classificação. Não são rotuladas de tal forma, que se agrade a gregos e troianos. Isso soa originalidade, algo tão raro atualmente, na indústria musical. Quantas e quantas vezes você ouve uma banda de Death, Black, Melódico, Folk e tem a certeza de já ter ouvido aquilo antes? Maior merda. Chega se perde o tesão de continuar a ouvir o CD.
Não ocorre com o Green Carnation. A banda começou como um projeto paralelo do ex-guitarristaa do Emperor e Carpathian Forest, Tchort. Saindo um pouco da esfera extrema do Black Metal que suas duas bandas apresentavam, Tchort buscou algo mais intimista, pessoal. Junto com Kjetil Nordhus, que foi por anos o vocalista do Tristania, conseguiu fazer um som com cara e sonoridade próprias, totalmente único.
A banda começou suas atividades no início dos anos 1990 e alcançou reconhecimento rapidamente, em 2003, com o lançamento do "A Blessing In Disguise". O disco, classificado por revistas especializadas como "NeoProgressive Metal" agradou em cheio, mesmo sendo classificado como tendo uma audição difícil, complicada de "engolir" nas primeiras tentativas.
Não ocorre com o Green Carnation. A banda começou como um projeto paralelo do ex-guitarristaa do Emperor e Carpathian Forest, Tchort. Saindo um pouco da esfera extrema do Black Metal que suas duas bandas apresentavam, Tchort buscou algo mais intimista, pessoal. Junto com Kjetil Nordhus, que foi por anos o vocalista do Tristania, conseguiu fazer um som com cara e sonoridade próprias, totalmente único.
A banda começou suas atividades no início dos anos 1990 e alcançou reconhecimento rapidamente, em 2003, com o lançamento do "A Blessing In Disguise". O disco, classificado por revistas especializadas como "NeoProgressive Metal" agradou em cheio, mesmo sendo classificado como tendo uma audição difícil, complicada de "engolir" nas primeiras tentativas.
O álbum fala das experiências de todos os integrantes. Experiências de vida de uma maneira geral. Não existe um direcionamento específico. Fala da complicada convivência em sociedade de pessoas críticas, questionadoras; de desilusões amorosas; do choque de lidar com a morte pela primeira vez. Da relação entre vida e morte, de como nós ainda temos dificuldades extremas em encarar e lidar com esses fatos.
O disco é mais fácil de ouvir justamente pela inclusão de riffs mais comerciais na maioria das músicas. A primeira faixa do disco, homônima ao título do mesmo, apresenta isso logo com 5 segundos de música. Riffs com alta distorção, beirando o New Metal, podem chocar os fãs mais antigos do grupo, e maravilhar quem está se encontrando com a banda pela primeira vez.
Mas, com o passar das faixas, o Green Carnation mostra que continua o mesmo grupo intimista, pessoal e conflituoso de sempre. Faixas como A Place For Me, de autoria de Tchort, onde o mesmo se mostra totalmente perdido em suas escolhas de vida, ou em Purple Door, Pitch Black, candidata a mais bela faixa do disco, com uma introdução esplêndida, onde o vocalista se mostra descrente com a continuidade dos homens, em "so save me, I'm falling, and I don't have the strenght to go on", mostram que todas as características da banda estão presentes.
Em Dead But Dreaming, os riffs-facilitadores voltam, e mostram que é perfeitamente possível fazer um som acessível ao grande público, e de excelentíssima qualidade.
Sou dos que acham que se o guitarrista do Green Carnation peidar, vai ser foda. A banda entrou num hiato indeterminado depois de 2007, e eu sigo firme e forte em minhas macumbas para que eles voltem. O que é bom tem que perdurar, e 17 anos é muito pouco tempo.
Green Carnation - The Quiet Offspring
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